Oruam é acionado na Justiça por suposta dívida milionária e danos em mansão no Joá
Disputa judicial envolve Oruam e o dono da mansão no Joá, que cobra mais de R$ 1,7 milhão por aluguéis atrasados, danos e prejuízo de imagem.

A disputa entre o rapper Oruam e o proprietário da mansão onde o artista morou, no Joá, zona oeste do Rio de Janeiro, evoluiu para uma batalha judicial.
O empresário Wagner de Oliveira Bizerra acusa o cantor de acumular mais de R$ 1,7 milhão em débitos referentes a aluguéis atrasados, multas contratuais, reparos no imóvel e até indenização por danos à imagem do endereço, que teria sido exposto de forma negativa durante o período de ocupação.
O contrato de locação foi assinado em abril de 2024, estipulando valores que variavam entre R$ 120 mil e R$ 150 mil mensais. De acordo com os autos, os problemas começaram ainda no primeiro ano da vigência, com atrasos sucessivos e o envio de diversas notificações ao inquilino.
Em maio de 2025, as partes chegaram a formalizar uma confissão de dívida no valor de R$ 1,76 milhão, mas, segundo o dono da propriedade, apenas a parcela inicial foi paga corretamente. Um montante de cerca de R$ 300 mil permaneceu pendente.
A situação se agravou em julho de 2025, quando a residência foi alvo da operação policial que levou à prisão do rapper. Bizerra afirma que o episódio prejudicou a reputação do imóvel e dificultou novas negociações de aluguel, além de impactar o preço de mercado da mansão, atualmente ofertada por R$ 40 milhões.
Poucos dias após a ação policial, representantes de Oruam entregaram as chaves. Um laudo técnico juntado ao processo aponta danos em marcenaria, móveis, estofados, pintura e nas redes elétrica e hidráulica, com reparos estimados em R$ 301 mil.
A defesa do artista ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações. O caso segue em análise pela Justiça.